eu queria treze minutos sobre essa ponte
esse elevado, essa ereção desconcertante
esse mundo tardio de esperas outras e blues
de surpresas e taquicardia na garganta arranhada.
queria treze minutos na tua extremidade vibrante
treze minutos, somente, de volúpia extremada
consciência ardida deixada na esquina
do corpo com febre e integridade manchada
porque essa noite, meu bem, não sou teu amor
quero apenas esses treze malditos minutos
sem te dizer meu nome, paradeiro ou destino
uma ordinária que te arranca a alma a gritos
e te mostra os dentes e as unhas pintadas.
Levanto-me e me lavo de lava molhada
da tua macheza honrada em treze minutos.
2 comentários:
E tudo em Treze minutos, sem mais ou menos, cabalisticamente falando, lindo!
É, eu estava meio violenta ontem! Wild, wild, wild! hahahahaha!
Sei lá pq o número 13. Eu gosto dele. Eu e Zagalo, né?
:)
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