- E a despedida aquele dia?
- Foi péssimo. Despedidas não são legais...
- Você se segurou, não é?
- Uhum...
- Queria chorar?
- Uhum...
- Adoro esse "uhum"...
Às vezes a gente acha que se quebrou de um jeito que não vai dar mais pra juntar os pedaços todos. E que vai ficar craquelado e capenga pra sempre. Mas sempre há mãos que transformam em novo tudo o que tocam. E essas mãos sempre vêm acompanhadas com um sorriso, um gosto e um bocado de poesia. Há poesia em qualquer renascimento. Há amor em cada gesto - não o amor clichê de novela das 6, mas aquele que diz no silêncio tudo o quanto pode significar. E não há agradecimento que valha ou retribuição que compense. É de graça. Simples assim.
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