I
Um amor descoberto
Entre palavras noturnas
Sem pretensões
Agora tenho teu cheiro
Dentro de uma carta
Que guardo debaixo do travesseiro
Esperando o beijo
Que completará a cena
II
O asfalto queima os pés
Que querem alcançar o mar
Para na orla
Ao lado do poeta
Os versos se darem
Entre bocas de fome
Vigiadas pelo cristo
Petrificado
De braços abertos
Que nunca é abraçado por ninguém
III
Ao som do mar
Nossos cheiros irão se misturar
E virar perfume único
Que derramaremos em cartas
Flores
E nas poesias que estão por vir
2 comentários:
obrigado linda! pelo carinho com que trata eu e minhas singelas poesias.
Bjoss
É exatamente disso que eu falo, André. Que costumamos sentir saudade do futuro. E isso é bonito pra caralho.
Você é bonito pra caralho.
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