Eu sou de prosa. Não gosto de rimas, métrica ou essas certices sufocantes. Chove torrencialmente nessa manhã ensolarada - chove por dentro. Tu me falas de tempestades e eu sigo trovejando. Quero um copo de loucura no meio da minha mesa de café. Tu me olhas e dizes que não faz sentido, mas é exatamente nesse lado onde quero estar. Porque sou masoquista, egoísta, desesperada, manipuladora e cretina - nas minhas devidas proporções e silêncios. Se eu disser que te amo, desconfie; se disser que te odeio, não acredite. Coloque-me à prova. Engula-me. Deixe-me sozinha e me ligue. Volte. Diz que me ama e me leva pra cama pra depois dizer que me odeia sorrindo. Porque o que me atrai é a tua falta de nexo, de núcleo, de certeza. Atrai-me o medo, a ânsia, o sarcasmo: o sorriso de canto de boca e essa metáfora violenta.
3 comentários:
O pavio tá quase acabaaaaando, os hormônios vão explodir, aafff³³³!!!Rsss! :P
prosa, verso, métrica ou rima... o que importa é essa poesia que você nos dá e que gosto de ler.
Bjos
Nem sei se é poesia... Eu gosto mesmo é das metáforas violentas!
Beijos
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