não desejo silêncios infames
quero barulho
porque sou carne
e tu me lambes os risos
as bocas
com tua língua de fogo
e tens entre os lábios da face
a pérola encarnada
e agridoce
da concha venusiana
descoberta entre segredos
e vales e medos.
e me dizes sandices
às minhas bocas vermelhas
que vibram a alma da rua
- minha alma torta -
meu corpo aberto
meus dedos tremidos
sentidos
porque sou carne
e te suplico: cala!
e tua língua vibra
dentro do meu sorriso
salivas
e me respondes: grita!
3 comentários:
Belo, poético, atraente...
Degustei agora pelo final da tarde...
e desgutarei mais, até sentir mais à vontade...
por cada letra, palavra, metáfora...
Ao anoitecer, durante o silêncio madrugada até o amanhecer...
Suspeito eu? Não, apenas encantado e agora "rendido" pelo dom que Deus lhe deu...
Parabéns! Já está nos meus favoritos, serei leitor assíduo e um humilde aprendiz!
Bjs!
uiuiiuiuiuiuiuiuiuiuiuiui GRITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!
Obrigada, amigo.
Fico feliz que tenha apreciado.
Sinta-se à vontade para comentar.
Natyyyyyyy!
Gritaaaaaaaaaaaaa!
hahahaha!
Como foi lá, lindona?
Vou entrar no msn.
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