Se te chamo mundo,
me respondes vida,
valsa, verso.
Se te calo a noite
me devolves dia,
luz, miragem.
E de sorrir o mundo
e calar a noite
germino caule imaginário
gerânios assimétricos
em jardins suspensos
e incertezas vingadas
da grandeza de sorrisos
escondedouros de sombras e palavras.
Sorri mais, mundo,
e te abre em flor antes da primavera
no meio do outono que pousa
sobre as asas do tempo e do querer,
antes que parta a vida,
antes que cale o verso,
antes que termine o dia.
2 comentários:
só não cale, nem corra... fique, peço fique escrevendo aqui.
Oh, você é lindo, Rubens Milioli...
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