Somos dois. Um e um. Sem meios, pedaços, incompletudes. Somos imperfeitos. Desgastados. Cheios de defeitos. Loucos. Ávidos. Corajosos. Somos inteiros. E nos encaixamos alucinadamente em nossas imperfeições. Tudo faz sentido, sentidos. E fazemos barulho, fazemos silêncio, fazemos carinho. Somos deliberadamente cheios de nós mesmos. E já éramos antes do tempo contar, antes de nos sabermos gente, antes mesmo que o mundo desse uma volta completa. E quero, assim, com toda a petulância que cabe em mim, sorrir marés cheias até cansar o tempo. E se o tempo não existe, que o agora se estenda mar adentro, a noção mais bonita de infinito...
Um comentário:
É infinito sim tua maneira de surpreender. Desde as clarezas sinceras até o mar profundo. Parabéns mais uma vez.
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