no meio da noite acordada de hora em hora
há o silêncio que fere o espaço
que consome os nervos do corpo
não chove, não venta, não há estrela cadente
é escuro apenas
vazio de falta de sonho
silêncio de sonhares repletos de quereres
quereres de teus olhos tuas células teus atritos
teus desesperos de ser na esquina do mundo
onde o vento não faz a curva
porque é sempre reto quando olhas
é tudo ali e por toda a parte
saudade, fome, amares descoordenados
lonjura.
amor apenas.
Um comentário:
tão simples... tão lindo.
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