"Eu não sou promíscua. Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro." (Clarice Lispector)
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Acaso
Ao acaso
eflúvios de amor
grudados à pele,
ao nome, ao termo -
término de espaço vazio.
Ao acaso
um tanto de dor
fingindo que fere
mansidão e desterro,
tempestade varando o estio.
Ao acaso
me viro do avesso
paro
olho
demoro
sorrio.
Ao acaso, a dor e o prazer jogados em palavras que sem que a gente perceba, fazem todo o sentido. Você escreve pintando e cada palavra tem sua própria cor e formam um mosaico poético delicioso e excitante. Principalmente pela malícia sutil, pelos gestos despreocupados que deixam passar que há algo por trás deles. Cada um que encontre sua resposta, você oferece o enigma e isso é genial.
Adoro seus versos, amo sua prosa, enfim, o seu mistério me encanta sempre. Minha esfinge.
2 comentários:
Ao acaso, a dor e o prazer jogados em palavras que sem que a gente perceba, fazem todo o sentido. Você escreve pintando e cada palavra tem sua própria cor e formam um mosaico poético delicioso e excitante. Principalmente pela malícia sutil, pelos gestos despreocupados que deixam passar que há algo por trás deles. Cada um que encontre sua resposta, você oferece o enigma e isso é genial.
Adoro seus versos, amo sua prosa, enfim, o seu mistério me encanta sempre. Minha esfinge.
Devora-me ou te decifro!
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