Sem olhar para trás, sentia que o demônio a fitava curioso e satisfeito. Cada movimento do corpo nu de Nina causava uma onda de excitação dentro da besta. Quando metade de seu corpo encontrava-se imerso, virou lentamente na direção do animal que a espreitava e sorriu. Ele a contemplava extasiado, porém mudo. Nina fechou os olhos e bailou na lama, qual serpente, como se aquilo lhe fosse de alguma forma familiar.
Sua garganta queimava cada vez mais... Saiu lentamente da lama, suja, de olhos fechados, caminhando na direção do demônio. Ao aproximar-se, a mão fria segurou-lhe o rosto, fazendo com que ela abrisse a boca. Havia ali uma língua de fogo. Os olhos de Nina abriram-se - eles tinham uma cor diferente - espantados, ansiosos por uma resposta.
- É o demônio dentro de ti. É hora de aceitar teu destino. Os fracos morrerão pelo fogo da tua garganta, pequena Nina. Não há mais volta.
Nina sentiu uma lágrima queimar-lhe o rosto. Não, não podia aceitar aquele destino. Precisava lutar contra o dragão que surgia dentro dela.
Sua garganta queimava cada vez mais... Saiu lentamente da lama, suja, de olhos fechados, caminhando na direção do demônio. Ao aproximar-se, a mão fria segurou-lhe o rosto, fazendo com que ela abrisse a boca. Havia ali uma língua de fogo. Os olhos de Nina abriram-se - eles tinham uma cor diferente - espantados, ansiosos por uma resposta.
- É o demônio dentro de ti. É hora de aceitar teu destino. Os fracos morrerão pelo fogo da tua garganta, pequena Nina. Não há mais volta.
Nina sentiu uma lágrima queimar-lhe o rosto. Não, não podia aceitar aquele destino. Precisava lutar contra o dragão que surgia dentro dela.
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