Na rispidez confusa dos ciclones
que se movimentam orgânicos com as marés
nesse dançar infinito e desencontrado
das intensidades de silêncios estridentes
de não-dizeres que gritam, espasmódicos,
em meus arroubos de loucura e bestificação
perco-me dos olhos sorrisos
e arrasto a selvageria pelos cantos da carne
nessa vertigem-medo de queda e tempestades
que ainda me faz quase criança
com o peito a vibrar mil tambores
e o estômago a cintilar traçantes estrelas cadentes
na noite sem fim do meu tempo.
Espumo, raivosa, verdades inaudíveis.
A vegetação acalma com o beijo lambente
do vento morno que vez ou outra me cobre a alma
e me arranca confissões íntimas e desejos
no escuro do corpo, na curva acentuada
do caminho sem volta.
Chove torrencialmente nesse quintal de segredos
não balbuciados e mal escritos
e vibrantes e potentes e furiosos.
Transbordo e já não caibo mais em mim.
que se movimentam orgânicos com as marés
nesse dançar infinito e desencontrado
das intensidades de silêncios estridentes
de não-dizeres que gritam, espasmódicos,
em meus arroubos de loucura e bestificação
perco-me dos olhos sorrisos
e arrasto a selvageria pelos cantos da carne
nessa vertigem-medo de queda e tempestades
que ainda me faz quase criança
com o peito a vibrar mil tambores
e o estômago a cintilar traçantes estrelas cadentes
na noite sem fim do meu tempo.
Espumo, raivosa, verdades inaudíveis.
A vegetação acalma com o beijo lambente
do vento morno que vez ou outra me cobre a alma
e me arranca confissões íntimas e desejos
no escuro do corpo, na curva acentuada
do caminho sem volta.
Chove torrencialmente nesse quintal de segredos
não balbuciados e mal escritos
e vibrantes e potentes e furiosos.
Transbordo e já não caibo mais em mim.
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