Julliette observava os trens sentada naquela estação: chegavam e partiam pontualmente, como numa valsa metálica sem fim.
Eventualmente entrava em algum vagão, mas tão logo entrava, já saía e voltava a sentar no mesmo banco, esperando o trem seguinte.
As mãos enrugadas e trêmulas seguravam um pacote que vez ou outra ela abria, sorrindo docemente para o conteúdo.
Um dia Juliette não se levantou do banco. Seus olhos permaneceram fechados enquanto os trens iam e voltavam, bailando ao som do aço, mas ainda havia um sorriso no rosto pálido, sorriso de quem carregou até aquele instante a esperança de ver chegar o trem que faria a sua última viagem.
Eventualmente entrava em algum vagão, mas tão logo entrava, já saía e voltava a sentar no mesmo banco, esperando o trem seguinte.
As mãos enrugadas e trêmulas seguravam um pacote que vez ou outra ela abria, sorrindo docemente para o conteúdo.
Um dia Juliette não se levantou do banco. Seus olhos permaneceram fechados enquanto os trens iam e voltavam, bailando ao som do aço, mas ainda havia um sorriso no rosto pálido, sorriso de quem carregou até aquele instante a esperança de ver chegar o trem que faria a sua última viagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário