meu instinto me arrasta para as bordas de tua xícara, onde aqueces tua boca. meu instinto é loucura que te pensa atrocidades amorosas.
instinto de te mastigar os lábios que mastigam os meus [todos]
morar no céu da tua boca quente
onde tua língua faz orações mudas
silêncios
e diminuir a distância triste no meio da quarta-feira nublada
abandonar meus recintos
dissolver teus detalhes em algo açucarado
mansidão feroz da minha carne - e não sabes o que tem a minha carne -
que também te provoca desejos
fome
desespero
onde nossos instintos se cruzam
- estômago.
instinto de correr para os teus lábios bonitos
que me contam pequenos mistérios
teus delitos de amor e outras guerras
onde hei de morrer - um dia - feliz.
4 comentários:
"onde hei de morrer - um dia - feliz",
Onde hei de permanecer plácidamente, imóvel no tempo e no espaço do corpo do amado, num dia qualquer, em que nenhum de nós saberá, mas irá acontecer, porque tudo, em tudo, há um ponto final. Feliz, bendita prosa poética Andressa, que nos deixa sempre assim, suspensas, num - ah!
bjs
Obrigada, querida! Beijo imenso! Saudade de você.
como conter a emoção disso?
não há de se conter a emoção disso...
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