a besta que deixas escapar
perde-se na estepe
na imensidão livre das sevícias
e da escuridão da clausura do teu corpo
do peso do teu espírito
de tuas grades de ossos, carne e pensamentos
mas a besta volta
[ela sempre volta]
porque há de sentir fome outra vez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário