Entre dois alvos montes o caminho
Escondido, escuro, úmido e quente
Teu esconderijo íntimo
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Tu te fizestes de rogada
Proclamando que os portões jazeriam selados
Me convidando paro o pecado natural
Jamais no entanto desisti de tomá-la
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Ao velar teu sono eu a sitiava
E com dedos sôfregos abria caminho
Em êxtase cobria de beijos tuas nádegas
Propondo uma trégua para teus medos
Alimentando qual a uma cadela teus instintos
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No sonho tu se desfazias e gemendo
Arcava-se e tremia em terremoto
E a última vergonha era ameaçada
.
Derrubei os pilares morais e o pudor caiu por terra
Lidas e novas guerras nos pertencem agora
Ambos tomados de lascívia somos e uma nova era
Sem muralhas, nosso gozo alcança a glória
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Hoje faço-te minha por inteiro
Insultando a quem quer que se ofenda
Com nosso sexo, canto, poemas
Ejaculando fogo-branco, oferenda
Ungido por mim será para sempre teu corpo
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POSTADO POR E AGORA JOSÉ?
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