Noite passada Marie sonhou ser um anjo... Um anjo maldito, talvez... E voava com o corpo branco nu e o sexo molhado. Os pés deixaram o chão e uma sensação entorpecente nasceu no ventre e transformou-se em pequenas descargas elétricas que rumavam para as extremidades de seu corpo. Sentia-se, enfim, livre.
Uma boca macia tocava a sua... Entre suas pernas, a mão causava-lhe espasmos incontroláveis que quase traziam lágrimas aos olhos... O ritmo era perfeito, divino. Só os anjos poderiam sentir algo parecido. E a outra boca, antes entretida na sua, deslocou-se em direção aos seios, provocando-lhe pequenos gemidos descompassados. Estaria mesmo sonhando? Talvez o mundo real a tivesse abandonado. Talvez a razão tivesse cedido lugar ao sonho, aos desejos, à imaginação.
A boca sussurrava palavras numa língua estranha, num tom baixo e rouco. O quadril dançava involuntariamente, ao ritmo do tango que tocava apenas para ela. E no auge da composição que se desenrolava apenas em sua cabeça, sentiu a espuma branca e espessa cobrir-lhe os seios, com um grito contido na garganta. Com os olhos fechados e as coxas entreabertas, sentiu um calor insuportável tomar-lhe a alma...
E quando o calor transformou-se em orgasmo, despertou, retornando à realidade dos lençóis.
Uma boca macia tocava a sua... Entre suas pernas, a mão causava-lhe espasmos incontroláveis que quase traziam lágrimas aos olhos... O ritmo era perfeito, divino. Só os anjos poderiam sentir algo parecido. E a outra boca, antes entretida na sua, deslocou-se em direção aos seios, provocando-lhe pequenos gemidos descompassados. Estaria mesmo sonhando? Talvez o mundo real a tivesse abandonado. Talvez a razão tivesse cedido lugar ao sonho, aos desejos, à imaginação.
A boca sussurrava palavras numa língua estranha, num tom baixo e rouco. O quadril dançava involuntariamente, ao ritmo do tango que tocava apenas para ela. E no auge da composição que se desenrolava apenas em sua cabeça, sentiu a espuma branca e espessa cobrir-lhe os seios, com um grito contido na garganta. Com os olhos fechados e as coxas entreabertas, sentiu um calor insuportável tomar-lhe a alma...
E quando o calor transformou-se em orgasmo, despertou, retornando à realidade dos lençóis.
4 comentários:
Uau! querida Marie, que gostoso teu texto. Quase gozei também... Mas... sumiste lá do meu espaço. me rejeitaste... Saudades
da Lu
preciso falar alguma coisa ?
preciso me identificar tb ?
rs
vc é simplesmente maravilhosa , em todos os sentidos !
Beijos
Querida Lúcia,
Algo me diz que gostará bastante da ousadia do próximo conto...
Tenho estado um pouco afastada de tudo... Mas não esqueci de você.
' new lemon,
Obrigada.
:)
Mts beijos.
Marie... Pena ela não ter a sorte de Nina. Os sonhos não chegam nem perto do estar acordado. De qualquer maneira, belíssimo texto. Adorei a parte que diz sobre "o tango que tocava só para ela". Me fez lembrar do Sonata.
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