Respirava sozinha na cama e deixava o ar abandonar completamente os pulmões, até sentir os pés dormentes. A realidade começava a fugir, porém não me abandonava completamente. O ébrio aproximou-se, sorrateiro, entre os meus lençóis e suspiros, quando o corpo já me escapava.
O ponto luminoso no canto da mente (onde os números passeavam ao ritmo da respiração) tornou-se uma esfera verde e reluzente. Mas logo Morfeu tomou-me de assalto, e o que era quase realidade perdeu-se em nuvens brancas de sonho...
(Mas amanheci encharcada de rosas novas...)
"Eu te deixo aroma até nos meus espinhos."
(Cecília Meireles)
O ponto luminoso no canto da mente (onde os números passeavam ao ritmo da respiração) tornou-se uma esfera verde e reluzente. Mas logo Morfeu tomou-me de assalto, e o que era quase realidade perdeu-se em nuvens brancas de sonho...
(Mas amanheci encharcada de rosas novas...)
"Eu te deixo aroma até nos meus espinhos."
(Cecília Meireles)
Postado por Nina
2 comentários:
Pra se chegar a rosa, é preciso passar pelos espinhos. E eu, caminho pelas areias brancas de uma praia onírica pensando quando a noite vai chegar de novo...
Os sonhos lúcidos são os melhores...neles confundem-se realidade e fantasia... tudo o que é realmente bom... tudo o que vale a pena sentir...
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