
sem fim, sem começo, nossos
beijos que não demos, beijos que daremos
beijos que sonhamos, beijos que queremos
os beijos, enfim, os beijos.
Os beijos de línguas e dentes
beijos que arrancam da boca o sangue
beijos que pulsam nas veias
beijos trançados, beijos crescentes,
os beijos, enfim, os beijos.
E no dia em que a morte chegar
e os olhos cerrarem na escuridão
esqueça a dor, a morte, o pejo,
não fala, me cala, respira
coloca tua boca na minha
e me enche de amor com teus beijos.
5 comentários:
**supiro**
Suspiro (2)...
A boca também se encheu de água.
Água na boca pede mais beijos...
E devo dizer que a ilustração escolhida foi de muito, muito bom gosto.
Il bacio, de Théodore Géricault...
Ter estudado artes ajuda um pouco...
Mas eu já disse: modéstia à parte, tenho muito bom gosto...
;)
Postar um comentário