Sempre fui a transgressora. Sempre me enfiei nos lugares mais estapafúrdios quando todos diziam: "Não entre aí!". Já queimei os dedos em ferro quente por alguém ter dito para não fazê-lo. Já andei descalça pela rua em dia de chuva. Já experimentei o imoral e o ilegal.
Certa vez disseram que com a idade, meu caráter subversivo seria aplacado. Mas tenho más notícias hoje: só tem piorado.
Enfim, o poeminha:
Mandaram que eu me calasse, mas falei;
Mandaram que me ajoelhasse, me ergui;
Mandaram que me cobrisse, mas me despi;
Disseram que não amasse, me entreguei;
Colocaram-me no tronco, eu sorri;
Deram-me chibatadas, gargalhei.
(Se estou ácida? Muito, demasiadamente, exacerbadamente...)
Certa vez disseram que com a idade, meu caráter subversivo seria aplacado. Mas tenho más notícias hoje: só tem piorado.
Enfim, o poeminha:
Mandaram que eu me calasse, mas falei;
Mandaram que me ajoelhasse, me ergui;
Mandaram que me cobrisse, mas me despi;
Disseram que não amasse, me entreguei;
Colocaram-me no tronco, eu sorri;
Deram-me chibatadas, gargalhei.
(Se estou ácida? Muito, demasiadamente, exacerbadamente...)
Postado por Nina
4 comentários:
And nothing else matters...
Never cared for what they do...
Never cared for what they know...
Ácida, que façamos então, uma caipirinha e nos embriaguemos.
É um convite?
Com certeza. Bacanais, não me deixam em paz. Lupercus está impaciente para nascer.
E Aera, está pelos bosques, ansiosa para cantar...
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