Ela amanheceu junto com o novo dia, logo nos primeiros sinais do sol. Ele, preguiçoso, gostava de levantar-se apenas quando o sol já passava do meio do céu.
Olhou para ele e sentiu fome, com um sorriso largo iluminando o rosto. Aproximou-se lentamente, como um gato, e o o beijou suavemente, muitas vezes. Aqueles beijos que começam na boca e vão até a virilha. Ele, arrepiado, nem abriu os olhos para sorrir, imaginando estar no meio de um sonho. Crescia sem saber, e espiava com um olho, fingindo dormir, para ver até onde ela iria. Para provocar uma reação, ela parou com os divinos beijos, esperando que ele resmungasse e pedisse para que continuasse. Mas ao invés de um preguiçoso resmungo, saltou para cima dela e a beijou. Uma mão segurou a nuca e a outra buscou o sexo. Ele a beijava e a masturbava com a leveza de quem brinca com alguém que dorme.
Sentou-se ao seu lado na cama e a observou. Ela começou a se tocar, sorrindo. Os olhos pediram que ele fizesse o mesmo, e assim começaram a se provocar, testando os limites do outro. Ele aproximou-se e observou de perto, tão de perto que sua língua podia tocá-la entre as pernas.
Ela gemia e se contorcia com o toque macio da língua, aliada aos dedos. Parou por um instante e deitou-se de barriga na cama, enquanto ele alisava suas costas, descendo em direção aos quadris. Abriu suas pernas delicadamente, apenas o suficiente para que pudesse encaixar lá dentro. Deitou-se sobre ela, mexendo sem pressa, como quem sonha, entrando aos poucos. Chega perto e pergunta em seu ouvido com o que ela está sonhando, se é um sonho bom. Ela empina o quadril. As mãos dele a seguram por ali, crescendo devagar e mais fundo dentro dela. Ela se empina mais e mais e, num movimento, ele coloca tudo e pára inteiro no fundo, repousando, crescendo parado. Ela o massageava com o interior do sexo, apertando, sugando, latejando.
Ainda segurando seus quadris para que ela não se movesse, ele perguntou o que ela sentia no sonho. Ela responde que é um arrepio na espinha, um calor entre as coxas. O rosto cora e o pulso acelera. Ela abriu os olhos mas ele os fechou novamente. Fez com que ela afastasse mais as pernas e voltou a mexer.
Passou as unhas na espinha da mulher, subindo as mãos até alcançar os ombros, onde pôde segurá-la e aumentar o ritmo. Colocava fundo, mas sem pressa; forte, mas devagar.
Alisou os cabelos desalinhados que cobriam o rosto rosado, como se a estivesse ninando para dormir.
Sem agüentar mais, pediu para que ela o olhasse, para ver como ele estava acordado. E disse a ela que havia sonhado que estava em sua boca. Disse isso segurando seus cabelos, deixando definitivamente a leveza do sonho. Cravou fundo as unhas em suas ancas, para que acordasse de vez. Ela mordia o travesseiro e se empinava mais, e mais, e mais, dizendo que o amava entre dentes, com o rosto enfiado no travesseiro. Ela o sentia invadindo o meio de suas coxas, queimando o sexo. E ele puxava seu rosto para que ela o assistisse rasgando a carne. Ela sente que ele treme dentro dela e olham-se nos olhos. Os dele haviam mudado de cor.
E o ritmo crescia, a força aumentava. Os gemidos tornaram-se mais altos, quase gritos. O suor pingava nas costas dela e ele a puxava cada vez mais forte contra seu corpo.
Ele a segurava, apertava, arranhava, deixava marcas pelo corpo branco, dizia o quanto a desejava, o quanto a amava. Cavalgava como um louco, querendo gozar, gemendo desesperado.
E ela miava, chorava, ria. Queria gozar. Sentiu o sexo inchado e pulsando dentro dela, anunciado o gozo que vinha.
Gritaram e explodiram. Deixaram os corpos caírem juntos na cama, completamente aniquilados pelo orgasmo.
- E agora? Café ou banho?
Olhou para ele e sentiu fome, com um sorriso largo iluminando o rosto. Aproximou-se lentamente, como um gato, e o o beijou suavemente, muitas vezes. Aqueles beijos que começam na boca e vão até a virilha. Ele, arrepiado, nem abriu os olhos para sorrir, imaginando estar no meio de um sonho. Crescia sem saber, e espiava com um olho, fingindo dormir, para ver até onde ela iria. Para provocar uma reação, ela parou com os divinos beijos, esperando que ele resmungasse e pedisse para que continuasse. Mas ao invés de um preguiçoso resmungo, saltou para cima dela e a beijou. Uma mão segurou a nuca e a outra buscou o sexo. Ele a beijava e a masturbava com a leveza de quem brinca com alguém que dorme.
Sentou-se ao seu lado na cama e a observou. Ela começou a se tocar, sorrindo. Os olhos pediram que ele fizesse o mesmo, e assim começaram a se provocar, testando os limites do outro. Ele aproximou-se e observou de perto, tão de perto que sua língua podia tocá-la entre as pernas.
Ela gemia e se contorcia com o toque macio da língua, aliada aos dedos. Parou por um instante e deitou-se de barriga na cama, enquanto ele alisava suas costas, descendo em direção aos quadris. Abriu suas pernas delicadamente, apenas o suficiente para que pudesse encaixar lá dentro. Deitou-se sobre ela, mexendo sem pressa, como quem sonha, entrando aos poucos. Chega perto e pergunta em seu ouvido com o que ela está sonhando, se é um sonho bom. Ela empina o quadril. As mãos dele a seguram por ali, crescendo devagar e mais fundo dentro dela. Ela se empina mais e mais e, num movimento, ele coloca tudo e pára inteiro no fundo, repousando, crescendo parado. Ela o massageava com o interior do sexo, apertando, sugando, latejando.
Ainda segurando seus quadris para que ela não se movesse, ele perguntou o que ela sentia no sonho. Ela responde que é um arrepio na espinha, um calor entre as coxas. O rosto cora e o pulso acelera. Ela abriu os olhos mas ele os fechou novamente. Fez com que ela afastasse mais as pernas e voltou a mexer.
Passou as unhas na espinha da mulher, subindo as mãos até alcançar os ombros, onde pôde segurá-la e aumentar o ritmo. Colocava fundo, mas sem pressa; forte, mas devagar.
Alisou os cabelos desalinhados que cobriam o rosto rosado, como se a estivesse ninando para dormir.
Sem agüentar mais, pediu para que ela o olhasse, para ver como ele estava acordado. E disse a ela que havia sonhado que estava em sua boca. Disse isso segurando seus cabelos, deixando definitivamente a leveza do sonho. Cravou fundo as unhas em suas ancas, para que acordasse de vez. Ela mordia o travesseiro e se empinava mais, e mais, e mais, dizendo que o amava entre dentes, com o rosto enfiado no travesseiro. Ela o sentia invadindo o meio de suas coxas, queimando o sexo. E ele puxava seu rosto para que ela o assistisse rasgando a carne. Ela sente que ele treme dentro dela e olham-se nos olhos. Os dele haviam mudado de cor.
E o ritmo crescia, a força aumentava. Os gemidos tornaram-se mais altos, quase gritos. O suor pingava nas costas dela e ele a puxava cada vez mais forte contra seu corpo.
Ele a segurava, apertava, arranhava, deixava marcas pelo corpo branco, dizia o quanto a desejava, o quanto a amava. Cavalgava como um louco, querendo gozar, gemendo desesperado.
E ela miava, chorava, ria. Queria gozar. Sentiu o sexo inchado e pulsando dentro dela, anunciado o gozo que vinha.
Gritaram e explodiram. Deixaram os corpos caírem juntos na cama, completamente aniquilados pelo orgasmo.
- E agora? Café ou banho?
4 comentários:
Quatro mãos. Pelo jeito, todas bobas. Adorei, mas eu votaria no café tomando banho. Nunca se sabe o que cada escolha pode oferecer, então, que se aproveite as duas.
Há forma melhor de acordar pela manhã?
Trilogia perfeita: sexo, café e banho...(não necessariamente nessa ordem)
o.O Caraca!
Clarice Lispector is dead!!!
Nelson Rodrigues lives!!!
hahahaha
hahahah!
Ahhh! Não exagera... Se eu quisesse ser Nelson Rodrigues, teria feito bem pior...
Esse é um dos mais sutis. Os outros não posso postar aqui.
:p
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