Amanheceu o dia azul. Da janela, a rua. A calçada. Duas árvores. Pequenas ainda, mas separadas pela estreita porção de concreto que estabelecia os limites entre os canteiros de cada uma.
Elas olhavam-se, flertando, indagando quem as havia posto ali, tão separadas. Os troncos ainda não haviam se espichado. Queriam crescer, queriam galhos grandes o suficiente para que pudessem se tocar, para que suas folhas balançassem ao vento e se misturassem no chão quando o outono chegasse.
Os anos passaram. E trouxeram novos anéis aos troncos que tornaram-se encorpados, firmes, imponentes. As folhas tocavam-se no alto de suas copas. E mesmo separadas pelos limitados canteiros de concreto, suas raízes enroscavam-se por baixo da terra.
A união. O pacto. A comunhão com a natureza. O amor maior.
Elas olhavam-se, flertando, indagando quem as havia posto ali, tão separadas. Os troncos ainda não haviam se espichado. Queriam crescer, queriam galhos grandes o suficiente para que pudessem se tocar, para que suas folhas balançassem ao vento e se misturassem no chão quando o outono chegasse.
Os anos passaram. E trouxeram novos anéis aos troncos que tornaram-se encorpados, firmes, imponentes. As folhas tocavam-se no alto de suas copas. E mesmo separadas pelos limitados canteiros de concreto, suas raízes enroscavam-se por baixo da terra.
A união. O pacto. A comunhão com a natureza. O amor maior.
Postado por Nina
3 comentários:
oooowwwwwww
que bonitinho....
rs...
Nada impede o amor, seja das árvores, seja entre pássaros e gatos. E assim, a gente permanece, como se disesse, a gente não se cansa. O vento pode soprar o quanto quiser.
O amor, sempre o amor...
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