Hoje
espelho
corpo roto
olhar injetado
dentes podres
babando putaria e ódio
meu demônio zombeteiro
é inteiro escárnio e naufrágio
meus desencontros oceânicos
a perpetuar meu castigo e me
infernizar no infinitivo dos dias
no espaço sem tempo dos verbos
em cantos encantos sem cor.
Espasmos espumas gritos
carne carne carne
pele bile suicídio
embriaguez
cinzas
dor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário