Gosto de algum método. Não de todo ele inscrito pelos ares, porque o método exagerado tende a nos castrar, a nos tornar frios. O instinto é um bom método. A antecipação das coisas. O sentir antes da materialização dos acontecimentos. O antever. E há quentura no instinto. Há um quê de bonito. Fluidez. Não, não é a ansiedade da véspera: é o pressentir, ter essa sensibilidade e conexão com o que te envolve, com aquilo que te espera, com o que não está exatamente ao teu lado ou ao alcance dos olhos. É acreditar não no que está, mas no que é. É ser, mesmo sem estar. É ser ciente, ser completo, ser presente.
O instinto é a ousadia de ter fé em si mesmo.
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