Eu sou um perfil. Uma pintura. Uma louca entorpecida pelo ópio do teu corpo.
Eu sou uma música: uma valsa, talvez. Sou a nota grave de uma sinfonia esquecida.
Sou a palavra materializada em tua boca, o pecado marcado em tua carne.
Sou o sexo pulsante e faminto. Sou o gozo. Sou a boca que te mastiga e engole.
Sou o mármore do teu corpo, tua lápide, tua última morada.
Sou a morte, a tua "pequena morte".
Morra em mim, enigmático gigante!
Eu sou uma música: uma valsa, talvez. Sou a nota grave de uma sinfonia esquecida.
Sou a palavra materializada em tua boca, o pecado marcado em tua carne.
Sou o sexo pulsante e faminto. Sou o gozo. Sou a boca que te mastiga e engole.
Sou o mármore do teu corpo, tua lápide, tua última morada.
Sou a morte, a tua "pequena morte".
Morra em mim, enigmático gigante!
Um comentário:
Como eu disse em um poema passado: "não poderia achar outra cova mais conveniente".
E não importa se você escreve em prosa, ou poemas de apenas uma estrofe. A poesia está em você, e vive com você, te ama.
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