O DIA DEPOIS
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Não havia a ansiedade e a dúvida de quem está prestes a conhecer alguém, pela primeira vez. Havia saudade de quem está prestes a reencontrar alguém que se esperava há muito tempo. Tanto tempo, que quando os minutos e segundos marcavam o tempo que corria até os braços de quem se ama, não existia como não se perguntar como se conseguiu viver até então no esquecimento da pessoa amada.
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Não havia a ansiedade e a dúvida de quem está prestes a conhecer alguém, pela primeira vez. Havia saudade de quem está prestes a reencontrar alguém que se esperava há muito tempo. Tanto tempo, que quando os minutos e segundos marcavam o tempo que corria até os braços de quem se ama, não existia como não se perguntar como se conseguiu viver até então no esquecimento da pessoa amada.
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Juntos, tempo não existe. São momentos pra vida inteira, que sobrevivem e nos alimentam enquanto no futuro acordarmos com saudades. Uma outra saudade, a tal tristeza-feliz, que esboça sorriso e lacrimeja os olhos quando o pensamento cruza a distância que nos separa é que se instala. Rememória pacífica, doce. Os sentidos jamais serão os mesmos.
Fome, sede, tortura, clemência, dormência, mais e mais. Na paz e na guerra, de mãos dadas. Quando se amam, viram bichos. Animais. Felizes. Como se sonhou, e, no entanto, incomparável a qualquer promessa, profecia ou presságio. Há certas coisas que só podem ser ditas com beijos, as palavras não traduzem tudo.
Juntos, tempo não existe. São momentos pra vida inteira, que sobrevivem e nos alimentam enquanto no futuro acordarmos com saudades. Uma outra saudade, a tal tristeza-feliz, que esboça sorriso e lacrimeja os olhos quando o pensamento cruza a distância que nos separa é que se instala. Rememória pacífica, doce. Os sentidos jamais serão os mesmos.
Fome, sede, tortura, clemência, dormência, mais e mais. Na paz e na guerra, de mãos dadas. Quando se amam, viram bichos. Animais. Felizes. Como se sonhou, e, no entanto, incomparável a qualquer promessa, profecia ou presságio. Há certas coisas que só podem ser ditas com beijos, as palavras não traduzem tudo.
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Nem as noites, juntos; é preciso a vida inteira pra se fazer compreender todo o amor, e mesmo ela, a vida, talvez seja pequena para mostrar toda força que é o que se sente. Uma vida é pouco para te dizer o quanto te amo.
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10/04/2008
Nem as noites, juntos; é preciso a vida inteira pra se fazer compreender todo o amor, e mesmo ela, a vida, talvez seja pequena para mostrar toda força que é o que se sente. Uma vida é pouco para te dizer o quanto te amo.
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10/04/2008
Postado por José
Um comentário:
Quando chegou por trás e as mãos cobriram meus olhos, tive certeza. Era o cheiro da pele, os pêlos, o gosto da boca, a cor dos olhos...
"Re-memória"
No fim, sei que somos conhecidos de longa data. E esse foi o momento do reencontro. Porque há um caminho a seguir: o de mãos dadas (não importa pra onde ele leve: sul, norte, aqui ou aí).
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