Há certos dias em que surge o gosto metálico na boca. O sal escorre pelo rosto.
Garras rasgam o ventre e o estômago atrofiado. Quero chorar mais um pouco. Quero gritar.
E a voz, onde anda? O inferno estendeu-se mais um pouco e os miseráveis puseram-se a sorrir.
Silêncio, por favor. Todas essas vozes confusas surgem na sobriedade.
É melhor permanecer na insanidade dos pensamentos que voam.
Garras rasgam o ventre e o estômago atrofiado. Quero chorar mais um pouco. Quero gritar.
E a voz, onde anda? O inferno estendeu-se mais um pouco e os miseráveis puseram-se a sorrir.
Silêncio, por favor. Todas essas vozes confusas surgem na sobriedade.
É melhor permanecer na insanidade dos pensamentos que voam.
Postado por Nina
6 comentários:
I hurt myself today!!
Johnny Cash
A maior ferida que alguém pode abrir, não é a que sangra, é a que faz o sal escorrer pelo rosto. Eu beijo suas lágrimas e me contorço em palhaçada, viro bufão cantor, pra colher seu sorriso. Ofereço poesia, minha voz, e desço feliz ao inferno pra te fazer companhia. E todo amor que houver nessa vida.
Ressaca? hehehe Brincadeira ;)
Eu compreendo bem esse sentimento, essa vontade de querer gritar. Quisera eu poder externar tudo que eu sinto... há certas coisas que nos fazem chorar, mas acho que as piores são as que, de tanto sufocarmos, nos secam os olhos para sempre.
Muito bom... welcome back!
É, Rico...
O pior é que acabo de perceber que escrevo muito melhor quando me sinto miserável...
E esse nó na garganta que não se desfaz...
É a porra dessa gravidade que não me deixa.
Esse negócio de escrever melhor quando se sente miserável, nãnãninãnão. Quem escreve bem, escreve bem. Já disse e repito, até uma lista de supermercado sua deve ter beleza.
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