Os dias passavam mas Nina havia perdido a noção do tempo. Não sentia sono ou fome, o sol nunca brilhava. Brilharia o sol no inferno? Nina acreditava que não. Ali era sempre frio e úmido, cinza e mórbido. Nada parecia ter vida.
Tomou coragem e, pela primeira vez, desejou explorar o lugar. lembrou-se das estranhas criaturas que encontrou ali e percebeu que depois daquele primeiro contato nunca mais viu outro ser além do demônio. Estariam todos à espreita, esperando que Nina se descuidasse? Estranhamente, não sentiu medo.
À medida que entrava no pântano, mais frio sentia. O solo pegajoso congelava seus pés. Continuou caminhando, curiosa, à procura de algo vivo, algo que pudesse indicar-lhe uma saída daquele inferno.
Os pensamentos perturbavam Nina... pedaços de lembranças perdidas a confundiam. Já não sabia distinguir as lembranças do que viveu das insanidades de suas alucinações. Desejou poder enfiar as mãos dentro da cabeça e arrancar aquelas imagens sem sentido.
Continuou vagando sem rumo, até que tropeçou em algo que emitiu um som parecido com um gemido de dor. Olhou para o chão e viu uma pequena criatura, um pobre diabo, pequeno, sujo e acuado. Os olhos arregalados e a expressão de pânico revelaram que ele também havia sofrido. Nina agachou-se e estendeu-lhe a mão, mas a pequena criatura encolheu-se, como que com medo de ser ferido novamente.
- Não vou machucá-lo - disse Nina.
O homenzinho continuou encolhido, observando todos os movimentos dela. Nina sentou-se lentamente a seu lado e permaneceu quieta. Ambos precisavam do silêncio da companhia do outro...
Tomou coragem e, pela primeira vez, desejou explorar o lugar. lembrou-se das estranhas criaturas que encontrou ali e percebeu que depois daquele primeiro contato nunca mais viu outro ser além do demônio. Estariam todos à espreita, esperando que Nina se descuidasse? Estranhamente, não sentiu medo.
À medida que entrava no pântano, mais frio sentia. O solo pegajoso congelava seus pés. Continuou caminhando, curiosa, à procura de algo vivo, algo que pudesse indicar-lhe uma saída daquele inferno.
Os pensamentos perturbavam Nina... pedaços de lembranças perdidas a confundiam. Já não sabia distinguir as lembranças do que viveu das insanidades de suas alucinações. Desejou poder enfiar as mãos dentro da cabeça e arrancar aquelas imagens sem sentido.
Continuou vagando sem rumo, até que tropeçou em algo que emitiu um som parecido com um gemido de dor. Olhou para o chão e viu uma pequena criatura, um pobre diabo, pequeno, sujo e acuado. Os olhos arregalados e a expressão de pânico revelaram que ele também havia sofrido. Nina agachou-se e estendeu-lhe a mão, mas a pequena criatura encolheu-se, como que com medo de ser ferido novamente.
- Não vou machucá-lo - disse Nina.
O homenzinho continuou encolhido, observando todos os movimentos dela. Nina sentou-se lentamente a seu lado e permaneceu quieta. Ambos precisavam do silêncio da companhia do outro...
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