O ninho vazio
o silêncio da noite esquecida
entre meios, fins e adeus
jardins outonais
de flores secas caídas
a distância entre voz e ouvido
entre mão e pele
entre toque e desejo
maçãs, dedos, lábios*
brevidade e querer
carne, queimor, destempero
em dizeres alheios
- assombro -
olhos negros tristes
e saudade desconhecida.
* Tomei a liberdade de roubar as maçãs de Rubens Milioli.
Com toques especiais, mas com certo ar de magia em palavras, mesmo que com vírgulas, prendem minha leitura. Honrado de ser conduzido em suas palavras, suas linhas. Quero tudo o que desconheço, me encanta.
ResponderExcluirO desconhecido é o que há de melhor em nós... e nos outros... [isso também me encanta...]
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