domingo, 13 de janeiro de 2008

indefinível...


Pisarei em nuvens com a suavidade de um anjo, com a leveza de quem não carrega pecados, com a pureza das virgens imaculadas.
Da mesma forma, descerei aos calabouços sujos e porões infestados de pragas, onde são aceitos apenas os marginalizados, os infames, as putas, os loucos.
Sou invisível, evaporável, indefinível.
Meu papel neste mundo?
Observar. Apenas.

(Preciso confessar que ler o "inclassificável" J.R. inspirou-me.)


3 comentários:

  1. Inclassificável, indefinível, viva aos prolixos e aos adjetivos. A literatura, ao talento e aos sentimentos humanos, que nos permitem ser tantas coisas.

    Inclusive inspiração, me sinto lisonjeado. Você também me deu algumas idéias, só não sei se poderão ser aproveitadas escrevendo-as.

    ResponderExcluir
  2. Espero realmente que sim.
    Brindemos, então! Escrevamos!
    Sinta-se em casa.

    ResponderExcluir
  3. Um amigo disse-me que fui assolada pela "Síndrome de Deus". hahahaha!

    Afinal, conseguiu aproveitar as idéias no papel?

    ResponderExcluir