segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

do esquecimento

Como velhos amantes, disseram coisas intempestivas e se magoaram no meio da tarde de domingo. Como velhos amantes, deixaram dores, ciúme e desejos represados apunhalarem a paz do amor intranquilo de noites acesas, de quereres ferozes sem querer. Rasgaram-se. Cuspiram segredos. Estranharam-se. Reconheceram-se na raiva de amar. Fluidificaram suas angústias. Esqueceram a dor. Amaram-se novamente.

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