terça-feira, 14 de dezembro de 2010

grita!

não desejo silêncios infames
quero barulho
porque sou carne
e tu me lambes os risos
as bocas
com tua língua de fogo
e tens entre os lábios da face
a pérola encarnada
e agridoce
da concha venusiana
descoberta entre segredos
e vales e medos.
e me dizes sandices
às minhas bocas vermelhas
que vibram a alma da rua
- minha alma torta -
meu corpo aberto
meus dedos tremidos
sentidos
porque sou carne
e te suplico: cala!
e tua língua vibra
dentro do meu sorriso
salivas
e me respondes: grita!

3 comentários:

  1. Belo, poético, atraente...
    Degustei agora pelo final da tarde...
    e desgutarei mais, até sentir mais à vontade...
    por cada letra, palavra, metáfora...
    Ao anoitecer, durante o silêncio madrugada até o amanhecer...
    Suspeito eu? Não, apenas encantado e agora "rendido" pelo dom que Deus lhe deu...
    Parabéns! Já está nos meus favoritos, serei leitor assíduo e um humilde aprendiz!

    Bjs!

    ResponderExcluir
  2. uiuiiuiuiuiuiuiuiuiuiuiui GRITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!

    ResponderExcluir
  3. Obrigada, amigo.
    Fico feliz que tenha apreciado.
    Sinta-se à vontade para comentar.

    Natyyyyyyy!
    Gritaaaaaaaaaaaaa!
    hahahaha!
    Como foi lá, lindona?
    Vou entrar no msn.

    ResponderExcluir