domingo, 15 de março de 2009

sobre a cafonice...

Por que toda música cafona tem, lá no fundo, bem no fundinho, alguma coisa a ver com a vida da gente?
Músicas românticas, cartas ou declarações de amor, flor no cabelo, conflitos existenciais. Há coisas mais piegas que essas?
Talvez a vida seja mesmo uma grande Ode à Cafonice...

4 comentários:

  1. Eu diria que a cafonice não existe.
    Existem clichês. E clichês.
    E existem apenas que quiser você.

    Eu digo que a ode a cafonice
    Seria como cantar a Euridice.
    Que só Orfeu amou e assim morreu.

    E eu diria que a cafonice
    não é quase poesia...
    Não existe. Existe espírito
    E estado de espirito.

    Diria que minha ode é um soneto,
    Um poemeto, com a certeza que lerá
    O que escrivo aqui,
    Irá visitar meu humilde virtual vilarejo
    Ou site,
    Ou sítio...

    E que a ode a cafonice, não
    Ela não existe.
    Porque a cafonice não existe.
    Existe apenas bom tempo e bom senso.

    "'Cause I am what I am what I am what I am what I am..."

    ResponderExcluir
  2. Intrigante, Henrique... E bonito, muito bonito.
    Mas continuo acreditando na cafonice. Eu sou cafona. Eu me vejo cafona. Quem ama é cafona. Sou despudorada e indecentemente cafona.
    E é exatamente por não ser os outros que sou cafona assim...

    PS: Loverman é uma das minhas músicas favoritas. E eu sou tão cafona que gosto de "fazer amor" com o meu amor ouvindo música. Exatamente essa música.

    "'Cause I am what I am what I am what I am what I am..."

    Seja bem vindo a este espaço. Logo visitarei o seu "virtual vilarejo"...

    ResponderExcluir
  3. Os sentimentos são os mesmos desde sempre. A forma de encará-los é que pode mudar, mas mesmo na situação mais cafona, a raiz sentimental está lá e se iguala aos estados que as pessoas se encontram ao menos uma vez na vida. Amar é ser rídiculo, já dizia Fernando Pessoa. Porém não amar, é ainda mais ridículo.

    For
    The thing that should not be...

    ResponderExcluir