quarta-feira, 10 de setembro de 2008

sobre a paisagem da janela...


Havia nuvens. Elas vinham por trás das colinas e espalhavam-se, sorrateiras, abraçando os morros verdes e mergulhando vertiginosamente em direção ao solo, como se fossem realmente tocá-lo. E elas vinham tão precisas que quase pude aspirá-las, que quase pude tocá-las com as pontas dos dedos.

O tempo parou do lado de fora da janela: aquela paisagem manteve-se estanque para ilustrar o sonho que eu sonhava acordada. Era o pano de fundo para a minha loucura.
E foi ali que entendi o quão doce pode ser a subjetividade do homem...


3 comentários:

  1. Acabei de sentir tudo isso, mas de uma outra perspectiva. De quem está no volante, indo diretamente a cada dia, para mais perto de onde desejo ficar o resto da vida.

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  2. E com você eu experimento o quão doce pode ser a subjetividade da mulher...

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