quinta-feira, 13 de março de 2008

trechos...

"(...)
Pelo meu rosto branco, sempre frio,
Fazes passar o lúgubre arrepio
Das sensações estranhas, dolorosas…

Talvez um dia entenda o teu mistério…
Quando, inerte, na paz do cemitério,
O meu corpo matar a fome às rosas!"

(trecho de Mistério, Florbela Espanca)

*****

"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."

"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."

"Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever."

"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada."

(Clarice Lispector)

5 comentários:

  1. Clarisse é foda... eu não saíria com ela, mas ela é foda...

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  2. "Se me prendo ao teu rumor ausente, nao é que me consuma numa imagem ou deseje real o imaginado, é por outro REAL em ti presente"

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  3. ei nina gostei daqui desse espaço, postei um poema no meu blog veja la e queria te dizer meu amor"paltôcni" acabou rs ate mais

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  4. Rico,
    Quero ser Clarice Lispector!!! :(

    Vasco,
    Muitas vezes Florbela Espanca me faz chorar.
    "(...)
    e fico, pensativa, olhando o vago...
    Toma a brandura plácida de um lago
    O meu rosto de monja de marfim...

    E as lágrimas que choro, branca e calma,
    Ninguem as vê brotar dentro da alma!
    Ninguém as vê cair dentro de mim!"

    Lucas,
    Viu? Amor platônico é uma coisa... Admiração é outra...
    Vou lá dar uma olhada no seu poema.
    ;)

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  5. Mulheres na literatura, mais intensas do que nunca.

    E eu não sei se sairia com a Clarisse também...

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